Supersonic (Foto: Reprodução) |
Mat Whitecross, o diretor responsável pelo documentário do Oasis, falou sobre as conquistas da banda entre 1993 e 1996 e afirmou que o nível alcançado pelos Gallaghers foi algo “inédito”.
Os dois primeiros álbuns do Oasis, “Definitely Maybe” e “(What’s The Story) Morning Glory?”, venderam milhões de cópias em um período de tempo muito curto, o que culminou na icônica apresentação dos caras em Knebworth, para 250 mil pessoas.
“Paramos em Knebworth porque, o que é único e especial a respeito do Oasis é que do momento que assinaram um contrato em 1993 até o momento que subiram ao palco em Knebworth, aquilo era inédito.”
“Você não consegue fazer isso em apenas dois anos e meio. Os Rolling Stones ou o Led Zeppelin só conseguiram isso após 15 anos. Noel tem uma teoria que diz que isso não acontecerá de novo, porque o mercado musical está quebrado e fraturado nesse momento. Seja lá qual foi o motivo, houve esse momento em que os olhos do mundo estavam neles, eles eram amigos de políticos e depois tudo acabou, mas esses dois anos e meio foram de ouro,” disse Whitecross.
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O cineasta ainda falou sobre a banda ter ficado “grande demais” e ter perdido seu encantando:
“Aquelas músicas agora são hinos internacionais. Quando você se torna grande, você perde muito e isso é inevitável. [Hoje em dia, pode-se dizer que] eles tiveram tempo suficiente para pensar no que conquistaram lá atrás. [Durante as gravações do filme] eles queriam falar sobre o legado da banda e diziam algo do tipo, ‘Fizemos algo grandioso, podemos falar sobre isso ao invés de falar sobre as brigas e confusões?,” concluiu Whitecross.
“Supersonic” chegará aos cinemas do Reino Unido no dia 2 de outubro. O flme ainda não tem data de estreia confirmada no Brasil.
Fonte: Portal ROCKline
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